A crescente ênfase que tem sido dada à eficiência energética, a elevação dos níveis de sensibilidade dos atuais equipamentos eletroeletrônicos perante as variações dos parâmetros da Qualidade da Energia e a maior conscientização dos usuários da energia elétrica, são fatores que têm contribuído para despertar o interesse cada vez maior da comunidade técnica sobre o tema Distorções Harmônicas, principalmente nas últimas duas décadas. Trata-se, portanto, de um tema cada vez mais atual, que afeta diretamente as decisões de projeto e o desempenho geral das instalações e que, em decorrência disso, requer atenção especial.
Para mais informações sobre o assunto, acesse e leia os seguintes textos técnicos:
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E SEUS POSSÍVEIS EFEITOS SOBRE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (texto publicado em artigos técnicos da Revista Eletricidade Moderna, Edições 362 e 363, de maio e junho de 2004, respectivamente)
A tomada de decisões em um processo de definição da topologia de projeto de um sistema de distribuição elétrica nas instalações de médio e grande portes (indústrias e grandes edificações), geralmente baseia-se no critério do menor investimento inicial. Porém, tal critério (muitas vezes adotado de maneira imediatista e potencialmente equivocada) nem sempre conduz a uma escolha adequada sob o ponto de vista técnico-econômico. No processo de avaliação do arranjo de um sistema de distribuição elétrica interna, além do investimento inicial, vários outros fatores importantíssimos devem ser levados em consideração, tais como: a flexibilidade, a continuidade de serviço/confiabilidade, a regulação de tensão, os custos operacionais e os custos com manutenção.
Para mais informações sobre o assunto, acesse e leia o seguinte texto técnico:
ARRANJOS DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA PARA INSTALAÇÕES DE MÉDIO E GRANDE PORTES
A possibilidade real do surgimento de interferências eletromagnéticas que podem afetar a operação dos subsistemas de proteção, controle/automação, monitoramento e comunicação geralmente presentes nas modernas subestações e salas elétricas dos tempos atuais, impõe o conhecimento, ainda que básico, de aspectos relacionados à Compatibilidade Eletromagnética. A atenção a esse tema é importante para que se tenha uma visão geral das principais técnicas de mitigação dos potenciais efeitos indesejáveis das interferências sobre os equipamentos eletrônicos sensíveis geralmente presentes em tais recintos.
Para mais informações sobre o assunto, acesse e leia o seguinte texto técnico:
COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA EM SUBESTAÇÕES E RECINTOS ELÉTRICOS
É notório que a utilização dos conversores de frequência (popularmente conhecidos como “inversores de frequência”) tem se intensificado enormemente nos últimos tempos em diversas aplicações industriais e mesmo nos acionamentos empregados em edificações. Tratam-se de equipamentos que, se adequadamente especificados, são capazes de promover a otimização do consumo de energia elétrica e de promover sensíveis melhorias no controle e no desempenho operacional de vários tipos de conjuntos motor-carga (especialmente as máquinas de fluxo, tais como bombas centrífugas, ventiladores/exaustores, compressores e outros), proporcionando ganhos que podem, inclusive, ser maximizados dependendo das condições operacionais requeridas nos sistemas e processos. Todavia, são acionamentos geradores de correntes harmônicas na rede de alimentação. Além disso, também afetam as perdas e o rendimento operacional dos motores de indução por eles acionados.
Para mais informações sobre o assunto, acesse e leia o seguinte texto técnico:
IMPACTOS DOS CONVERSORES DE FREQUÊNCIA PWM SOBRE O RENDIMENTO OPERACIONAL DOS MOTORES DE INDUÇÃO (texto que originou a publicação de dois artigos técnicos na Revista Eletricidade Moderna, Edições 386 e 387, maio e junho de 2006, respectivamente)
A compensação da energia reativa consumida por blocos de cargas industriais com dinâmica rápida e demandas instantâneas variáveis requer a aplicação de bancos de capacitores (ou sistemas anti-ressonantes/filtros dessintonizados), cujo sistema de controle e chaveamento seja capaz de operar com segurança em curtíssimos intervalos de tempo (menos de 2 ciclos), evitando-se os ônus nas contas de energia elétrica por baixo fator de potência. Sistemas convencionais baseados em controladores com relés a contato seco, contatores e resistores de pré-inserção geralmente não atendem a tais requisitos. Para cargas intermitentes e com dinâmica rápida, são especialmente aplicáveis os sistemas de compensação reativa dotados de controladores com saídas a transistor e dispositivos de chaveamento tiristorizados, aptos a realizar os chaveamentos rapidamente, de maneira segura e com sistemática de controle que contemple a funcionalidade de eliminação das elevadas correntes de energização (inrush) dos bancos capacitivos.
Para mais informações sobre o assunto, acesse os seguintes textos técnicos:
OPERAÇÃO DINÂMICA DE BANCOS DE CAPACITORES COM ELIMINAÇÃO DE CORRENTES DE INRUSH (artigo técnico publicado na Revista O Setor Elétrico, Edição 53, junho de 2010)
Compostos por todos os elementos, dispositivos, circuitos e cargas necessários à operação dos principais equipamentos de uma subestação, os “serviços auxiliares” são extremamente importantes e devem ser adequadamente conceituados e configurados objetivando-se alcançar uma elevada confiabilidade, o que se obtém geralmente com subsistemas relativamente simples, seguros e que proporcionem facilidade de operação. Os principais critérios envolvidos na conceituação de um sistema de serviços auxiliares dizem respeito à escolha das fontes (CC e/ou CA conforme as necessidades), aos níveis de tensão, ao levantamento e classificação de cargas necessárias (de acordo com o grau de continuidade de serviço requerido), e à configuração do subsistema de transferência automática entre fontes, quando aplicável ou julgado necessário.
Para mais informações sobre o assunto, acesse e leia o seguinte texto técnico:
SERVIÇOS AUXILIARES PARA SUBESTAÇÕES - CONCEITOS GERAIS E PRINCIPAIS ABORDAGENS TÉCNICAS